Hoje, se eu pudesse desejar algo da vida, iria pedir para conversar com o tempo...
Contar meus medos, anseios e desejos. Relembrar cada sorriso e lágrima que ele levou e amorteceu da minha memória e brigar com ele porque determinadas dores ele esqueceu no meu peito...
Ouviria suas histórias de reis e rainhas, príncipes e plebeus. Relatos sábios que ele levou em seus braços.
Tentaria primeiro fazer o tempo parar quieto só um instante - porque ele passa impaciente... O tempo não é aquele velho de barbas brancas, cansado, como todos imaginam. Ele é apenas um garoto, um lindo e brilhante garoto, cheio de energia. Que desata a correr nos carregando em seus brinquedos e folguedos de simples criança que é.
Se envelhecemos e nos esquecemos dos menores detalhes, não é culpa dele. Ele fica correndo e brincando o tempo todo e nós que nos cansamos de ver a vida com estes olhinhos infantis, que fita cada detalhe como se fosse um milagre. Daí resolvemos parar e fechar os olhos para descansar. E toda a beleza e energia continua caminhando com o tempo...
Quero puxá-lo para mim e abraçá-lo com força e neste aperto pedir um pouco de sua sabedoria. Por que só o verdadeiro sábio leva a vida com os olhos e coração de uma eterna criança. Não envelhece ou se deixa levar pela dor. Sorri mesmo quando não pode e se deslumbra diante das coisas mais banais. Faz briga, manha e pede com todo jeitinho aquele presente querido... Ou seja, por mais que o corpo esteja velho, a alma ainda sai a brincar com o tempo.
E finalmente, quando puder guardar cada detalhe do seu rosto imberbe, e revisar meus medos, desejos e anseios, peço que me leve em seus braços, como um brinquedo em meio a sua energia de menino. E que ele corra bem forte e deixe minha alma se espalhar pelo vento, perdido entre as risadas do menino tempo.
E deixar que meu sorriso ecoe pela vida... Quem sabe o tempo não me leva até vocês?
Contar meus medos, anseios e desejos. Relembrar cada sorriso e lágrima que ele levou e amorteceu da minha memória e brigar com ele porque determinadas dores ele esqueceu no meu peito...
Ouviria suas histórias de reis e rainhas, príncipes e plebeus. Relatos sábios que ele levou em seus braços.
Tentaria primeiro fazer o tempo parar quieto só um instante - porque ele passa impaciente... O tempo não é aquele velho de barbas brancas, cansado, como todos imaginam. Ele é apenas um garoto, um lindo e brilhante garoto, cheio de energia. Que desata a correr nos carregando em seus brinquedos e folguedos de simples criança que é.
Se envelhecemos e nos esquecemos dos menores detalhes, não é culpa dele. Ele fica correndo e brincando o tempo todo e nós que nos cansamos de ver a vida com estes olhinhos infantis, que fita cada detalhe como se fosse um milagre. Daí resolvemos parar e fechar os olhos para descansar. E toda a beleza e energia continua caminhando com o tempo...
Quero puxá-lo para mim e abraçá-lo com força e neste aperto pedir um pouco de sua sabedoria. Por que só o verdadeiro sábio leva a vida com os olhos e coração de uma eterna criança. Não envelhece ou se deixa levar pela dor. Sorri mesmo quando não pode e se deslumbra diante das coisas mais banais. Faz briga, manha e pede com todo jeitinho aquele presente querido... Ou seja, por mais que o corpo esteja velho, a alma ainda sai a brincar com o tempo.
E finalmente, quando puder guardar cada detalhe do seu rosto imberbe, e revisar meus medos, desejos e anseios, peço que me leve em seus braços, como um brinquedo em meio a sua energia de menino. E que ele corra bem forte e deixe minha alma se espalhar pelo vento, perdido entre as risadas do menino tempo.
E deixar que meu sorriso ecoe pela vida... Quem sabe o tempo não me leva até vocês?
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